quarta-feira, 18 de março de 2009

True Hollywood Story

Baseado no programa da E!

Confesso que minha vida não tem nada de extravagante pra ser dito, mas tava vendo esse programa ontem e me deu vontade de fazer minha própria THS.
Nasci na primavera de 1990, numa cidade que na época era um ovinho, localizada na região dos lagos do Rio, chamada Cabo Frio. Filha de uma professora de História e de um Militar, morei inicialmente na vila militar da cidade de São Pedro D'Aldeira, vizinha de Cabo Frio. Acho que eu não nasci em SPA porque la não tinha hospital, era a idade da pedra ainda.
Me mudei pra Brasília por volta dos 3 anos, por causa da profissão do meu pai. Não é nada comparado ao que se tem hoje, mas era uma cidade legal. Fiz o meu Jardim de Infância lá, numa escola pública que ficava a duas quadras do meu prédio. Era legal porque eu podia ir e voltar à pé, e no caminho eu ia catando cigarras (!!!!!!!).
Em dezembro de 1996, logo depois de completar 6 anos, vim pro Rio, onde moro até hoje. Foi uma mudança e tanto pra mim, porque já ia entrar numa escola séria e teria que fazer novos amigos. Fui para uma escola que ficava relativamente distante da minha casa e que tinha 5 ônibus que levavam todos os alunos do colégio em casa (hoje não existe mais, óbvio, haha). Fiquei lá apenas dois anos, eu sofria uma espécie de Bullying por umas meninas que eram 2 anos mais velhas do que eu. Meu sonho era estudar no Santo Agostinho, porque minha melhor amiga da época estudava lá. Minha mãe não queria deixar porque dizia que eu não iria passar, era muito concorrido. Minha tia, em segredo, me matriculou, estudou comigo e eu passei em 8° lugar. De lá só saí quando me formei. Agradeço, pois realizei um sonho quando entrei e outro quando saí, pois fui direto pra Universidade Federal.

Meus 18 anos foram esses. E ainda continua, incluindo a comemoração do aniversário do papai agora. Um beijo ;)

domingo, 8 de março de 2009

Dia Internacional da Mulher.

Trilha sonora: Miley Cyrus - G.N.O (Girls Night Out)

Hoje vivemos uma fase de transição em relação ao que tomamos por 'sociedade machista'. Confesso que não vejo mais tanto machismo quanto via nos meus 8, 9 anos.
E, sabe, tem sempre aqueles engraçadinhos que, em vez de virar pra mim e me cumprimentar pelo dia, falam a clássica piadinha (ou pelo menos deveria ser uma piada) de que todos os outros dias do ano são dia do homem (bip bip, machista detectado). Pena que nem eles lembram disso. Enquanto o nosso dia é internacional. Viramos notícia na TV e nos jornais. Somos tratadas com todo o respeito que merecemos e também homenageamos aquelas que lutaram pela igualdade dos direitos, que contribuiram para o espaço que ocupamos atualmente.
Não resta dúvida que o nosso papel mudou. A gente aprende isso nas aulas de geografia, quando o professor fala da queda da natalidade pela entrada da mulher no mercado de trabalho. Eu sempre tive orgulho dessa parte da aula, e sempre fiz questão de botar nas provas, porque tenho orgulho de ser mulher e vou ter coragem de peitar qualquer um que me discrimine por tal coisa;

Parabéns à todas!


fiz esse texto hoje, no ônibus