terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Oi, quem é você (dessa vez)?

Trilha sonora: Keane - We Might As Well Be Strangers



Por que existem diferentes tipos de pessoas no mundo?
Melhor: por que existem diferentes tipos de pessoas em um corpo só?
...
(eu acho que eu deveria escrever um post sobre meu bloqueio mental)
...
Tanta gente diz por aí ter personalidade, quando na verdade nem sabem o real significado dessa palavra.

s.f; consciência individual da unidade do eu

Porém, acho que muita gente aí não se conhece, não tem consciência de si. O que eu mais vejo por aí e o que eu mais tenho e tive na minha vida foram pessoas que não se conheciam, verdadeiros ás de copas.
Um dia, nós estávamos compartilhando segredos e experiências. No outro, ela(e) estava falando de mim pelas costas.
Um dia, ele disse que eu era a coisa mais importante pra ele e que era pra eu acreditar nisso. No outro, ele nem se lembrava do que tinha me dito.

E quem acaba pagando o pato sou eu.


[creditos do video à Camilla :)]

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Para sempre e sempre

Quantas vezes na vida você já pensou que algo ia ser pra sempre? Bandas que gocê gostou, caras que você amou...
De certo modo isso é ingenuidade do ser humano. Eu acho besteira, mas vivo nisso e vivo disso.
Afinal, o que seria a sensação de 'pra sempre' se nós não a alimentássemos?

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Feliz ano velho

Como todo mundo já andou dizendo por aí, 2008 foi um ano bem atípico. O meu, mais do que nunca, foi resumido a colégio. E a vestibular. Mas nem por isso deixou de ser bom, ou melhor dizendo: o melhor ano da minha vida.
Fiquei um tempo pensando se tinha sido melhor do que 2006 que, até o presente momento, tinha sido o mais gratificante e cheguei à conclusão que sim, foi bem melhor, apesar de tudo.
Último ano de colégio todo mundo sabe como é, qual a sensação que causa. Dentro da sala, foi clima ruim o ano inteiro, as diferenças se acentuaram ainda mais, mas isso não nos impediu de dizer que no ano de 2008 se formava mais uma família no Colégio Santo Agostinho. E também nunca me senti tão querida por professores, que já me deixavam com saudades mesmo antes do ano letivo ter acabado e que me tratavam não como uma aluna, mas como uma amiga ou uma filha [isso me rendeu pontos de graça em matemática]. Pequenos gestos realmente sempre fizeram a diferença pra mim.
O fim do ano chegou, e os grandes acontecimentos começaram a acontecer atropeladamente (?): provas da UFRJ, separadas pelos meus 18 anos, prova final de matemática [precisava de 6!], colação de grau, festa de formatura, minha melhor amiga na minha casa durante 4 dias. Acho que não precisei de mais nada.
À meia noite do dia 31 de dezembro, eu chorei. Um choro de uma felicidade infeliz e de medo. Felicidade infeliz pois tive que transformar a minha realidade feliz em passado feliz. E medo do que possa vir a acontecer, em relação a tudo. O que é bem normal, cá entre nós. Mas isso é um defeito meu: não consigo ser positivista o tempo inteiro, o que acaba por alimentar esse medo dentro de mim.
Como não se pode parar o relógio, o que resta é lutar para que esse ano seja ainda melhor do que seu antecedente e que isso valha para os seus sucessores também. Enquanto isso, uma parte de mim sofre pelo dia 7 (ou 8?)(OU 28? AAAAH). É o que eu sempre digo: não é só peru que morre de véspera.

"Hoping for the best..." [e não me atrevo a terminar a frase]